Cristo no sermão da montanha incentivou aos seus ouvintes a serem diferentes, a serem o diferencial do seu meio, da sociedade. Em uma dessas advertências Jesus anunciou que somos o sal da terra e a luz do mundo (Mateus 5:13-14)

terça-feira, 16 de agosto de 2011

OS PECADOS DOS SUCESSORES DE PEDRO

Guerreiros, ambiciosos, polígamos, infiéis, mafiosos e conspiradores: como o resto dos meros mortais, os Papas do passado sucumbiram às tentações da carne e suas vidas não recordam em nada a imagem da "santidade" que se tenta dar aos pontífices atuais.

É sabido que os Papas João XIX e Alexandre VI, chamado de Papa Bórgia, pagaram uma fortuna por sua nomeação.

Mais astuto, Sixto V fingiu estar doente para que os cardeais, desejosos de um pontificado curto, o elegessem papa no final do século XVI, cargo no qual se manteve durante muitos anos com um vigor inusitado.

Lenda ou realidade, essas histórias mostram que a figura do Papa foi se forjando com a passagem dos séculos exclusivamente pela mão do homem, já que, na Bíblia, não existe qualquer referência sobre a forma com que os pontífices devem ser eleitos ou a vida exemplar que deveriam levar.

Alexandre VI envenenava sistematicamente os Cardeais, teve nove filhos ilegítimos e, inclusive, cometeu incesto com sua filha Lucrecia bórgia.

Adriano II foi nomeado Papa apesar de ser casado e ter uma filha. Ambas (Mulher e filha) foram posteriormente decapitadas.





Estevão VI, Papa de 896 a 897, fez com que um de seus predecessores, Formoso, fosse exumado para julgá-lo post-mortem, mutilar seu cadáver e jogá-lo no Rio Tiber.






A lenda conta também, que uma mulher ocupou o trono de Pedro no século X. Trata-se da Papisa Joana, que se fez passar por homem e foi eleita como João VIII. Segundo alguns, morreu dando à luz, em meio a uma procissão em que a multidão a apedrejou, revoltada com a mentira.

Durante a Idade Média, quase nenhum Papa morreu de morte natural e a maioria sucumbiram em guerras, envenenados, mortos de fome na prisão, queimados vivos, apunhalados ou apedrejados.






Outros tiveram mortes mais curiosas e terrivelmente banais: Benedito XI morreu em 1304 comendo figos que lhe foram presenteados e Pedro II, em 1471, por uma indigestão causada por melões.